Evento é gratuito e aberto ao público; vacina, alimentação saudável, uso de medicamentos e saúde mental serão abordados.
A partir desta segunda-feira (22), o Pint of Science 2023 leva aos bares de Maceió discussões com os temas: “O (des)controle da mente”, “Vacina? Pra quê?” e “Vamos falar sobre comida?”.
O festival, organizado pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), acontece até quarta-feira (24), e é gratuito e aberto ao público, e em português significa algo como “Uma dose de ciência”.
Os bares que irão receber o evento são El Lugar, Toca do Calango e Pallet Bar (veja programação completa no final da matéria).
O que é o Pint of Science?
O festival é considerado o maior do mundo neste formato, e se assemelha a um evento de música. Contudo, apesar de shows em diferentes palcos, as atrações são os pesquisadores.
O evento aconteceu no formato virtual em duas edições, em 2020 e 2021, e esta será a estreia no formato presencial.

O Pint of Science Brasil 2023 contará com a participação de 123 cidades em todo o país, com a presença de mais de 600 pesquisadores e especialistas, que discutirão tópicos relevantes de diversas áreas do conhecimento em ambientes descontraídos, como bares e restaurantes.
A programação do evento abrange temas como biologia, química, física, matemática, política, direito e tecnologia. Com o lema “Um Brinde à Ciência”, o festival tem como objetivo estabelecer um diálogo aberto e informal entre os cientistas e o público em geral, contribuindo para o desenvolvimento da educação científica no país.
De acordo com a professora da Uncisal e coordenadora local do evento, Klaysa Ramos, a proposta do Pint of Science é abordar a ciência com uma linguagem acessível ao público, espalhando o conhecimento.
“Venha conversar com a gente e concorra a brindes preparados especialmente para você que quer aprender com os melhores, de uma forma leve e com informações baseadas em evidências científicas confiáveis”, convida a professora.

Não é necessário fazer inscrição para participar do evento. Basta escolher qual assunto quer conferir e ir até o local que receberá a discussão.
Por ser um evento para o público em geral e não um congresso acadêmico, não serão entregues certificados.
O site do evento está disponível para outras informações.
Programação completa
22 de Maio (segunda-feira)
Horário: 19h
Local: El Lugar, R. Dr. Sadi Carvalho, 05 – Jatiúca, Maceió
Tema: O (des)controle da mente
- Bate-papo: Medicamentos viciam?
Pesquisador: André Demambre Bacchi (Farmacêutico, Professor de Farmacologia – Universidade Federal de Rondonópolis-MT)
Resumo: Se eu tomar um remédio que mexa com meu cérebro vou viciar? Tem remédio que faz no cérebro a mesma coisa que o álcool, a maconha ou outras drogas fazem? Como essas drogas mexem no meu cérebro?
- Bate-papo: On/Off: o interruptor do cérebro
Pesquisador: Marcílio Moreira Feitosa Júnior (Médico Psiquiatra, Professor de Psiquiatria – Cesmac
Resumo: A gente pode ligar e desligar nosso cérebro? E se a gente fizer isso, pode ser bom pra gente? E se tiver problemas para dormir, podemos tomar o remédio que o filho do primo do vizinho toma? Venha entender um pouco mais sobre como os remédios podem afetar o nosso cérebro.
23 de maio (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Toca do Calango – Bar Caatinga Rocks, R. Melo Póvoas, 258-B – Jaraguá, Maceió
Tema: Vacina? Pra quê?
- Bate-papo: O retorno de doenças preveníveis: Por que é importante vacinar?
Pesquisador: Fernando Luiz de Andrade Maia (médico infectologista, professor de Microbiologia – Uncisal)
Resumo: As falas contra as vacinas tiveram muita força durante a pandemia da Covid-19 em todo o planeta, e isso refletiu, no Brasil, numa queda do número de pessoas vacinadas contra doenças que estavam controladas graças às vacinas. Consequentemente, doenças, a exemplo do sarampo, voltaram, colocando a população, e em especial as crianças, em risco. Venha conversar sobre isso com o médico que é a maior referência alagoana no assunto.
- Bate-papo: Discurso antivacina: como identificar o negacionismo?
Pesquisador: André Demambre Bacchi (Doutor e Mestre em Ciências Fisiológicas com ênfase em Farmacologia)
Resumo: Será que existe motivo para a gente se preocupar com as vacinas? De onde vem o discurso das pessoas que são contra as vacinas e o que esse discurso tem em comum com outros que negam a ciência? Essas pessoas têm alguma razão? Não é só com a Covid-19. Antes dela, já existiam pessoas contrárias às vacinas, mesmo sendo comprovado que elas salvam vidas e não saem por aí matando as pessoas. Essa é uma conversa importante, e você não pode perder!
24 de maio (quarta-feira)
Horário: 19h
Local: Pallet Bar Maceió, Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 772 – Jatiúca, Maceió.
Tema: Vamos falar sobre comida?
- Bate-papo: E nanotecnologia é comida?
Pesquisador: Camila Braga Dornelas (Farmacêutica, Professora de Farmacotécnica – Ufal)
Resumo: Nanotecnologia é a ciência que manipula os átomos e as moléculas a uma escala 1 milhão de vezes menor do que 1 milímetro, e isso é o tamanho de uma maçã, em comparação ao do nosso planeta! E por falar em maçã, sabia que essa tecnologia pode ser usada para fazer com que alimentos durem mais ou tenham um cheirinho melhor, por exemplo? Venha conversar com a gente e aprender mais sobre o que você come diariamente!
- Bate-papo: Mitos e verdades na suplementação nutricional
Pesquisador: Graciliano Ramos Alencar do Nascimento (Nutricionista, Professor de Farmacologia – Uncisal)
Resumo: Vamos falar sobre as necessidades nutricionais do nosso corpo? Será que precisamos mesmo fazer uso de todos aqueles suplementos que encontramos nas prateleiras de lojas de alimentos e farmácias? Em que situações é saudável usar? Se você tem alguma dúvida sobre nutrientes (naturais ou não) e como fazer bom uso deles venha conversar com a gente!
- Bate-papo: Você come DNA?
Pesquisador: Edna Maria Morais de Oliveira (Engenheira Química – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa/RJ)
Resumo: Alimentos transgênicos são alimentos geneticamente modificados (Organismos Geneticamente Modificados/OGM), que tiveram o DNA modificado. Muitas pessoas propagam que os transgênicos fazem mal à saúde e que seriam diferentes dos naturais. Será que alguma coisa nisso tudo é verdade? Por que modificar alimentos geneticamente? Como isso é feito? Que danos à saúde o alimento pode causar por ser transgênico? Alimento não modificado pode fazer mais mal do que um OGM?
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